quinta-feira, 22 de março de 2012

Os Lusíadas - síntese dos cantos


Canto I 
1.      – O poeta indica qual o assunto da obra (Proposição);
2.      – Camões pede inspiração às Tágides (Invocação);
3.      – O poeta dedica a obra a D. Sebastião (Dedicatória);
4.      – Início da Narração:
4.1.    – Consílio dos deuses no Olimpo a fim de decidirem o destino dos portugueses;
4.2.    – Baco opõe-se, mas Vénus e Marte apoiam a viagem dos portugueses;
4.3.    – Profetiza-se a glória para os portugueses;
4.4.    – As navegações chegam a Moçambique;
4.5.    - Baco prepara uma armadilha, fornecendo aos portugueses um piloto que os conduzirá ao porto de Quíloa;
4.6.    – Intervenção de Vénus, que auxilia os portugueses a chegar a Mombaça;
4.7.    – Final do canto – reflexão do poeta acerca dos perigos constantes que o Homem enfrenta.


Canto II 
1.      – Influência de Baco:
1.1.    Rei de Mombaça convida os portugueses a desembarcarem para os destruir;
2.      – Vasco da Gama aceita o convite julgando tratar-se de uma terra cristã;
3.      – Vénus afasta as embarcações por saber da intervenção de Baco;
4.      – Vasco da Gama percebe que correu perigo e roga a Deus;
5.      – Vénus solicita a proteção de Júpiter;
5.1.    – Júpiter acede e profetiza o êxito para os portugueses;
5.1.1.  – Mercúrio é enviado a terra e indica, através de sonhos, o caminho até Melinde;  
6.      – Os portugueses são bem recebidos em Melinde;
7.      – O rei de Melinde pede a Vasco da Gama que este lhe conte a história de Portugal.

Canto III
1.      – Invocação do Poeta a Calíope;
2.      – Vasco da Gama começa a contar a história de Portugal ao rei de Melinde:
2.1.    – Referência à situação geográfica do país;
2.2.    – Lenda de Luso e Viriato;
2.3.    – Formação da nacionalidade;
2.4.    – Enumeração dos feitos dos Reis da 1ª Dinastia;
2.4.1.  – Episódios de maior relevo:
2.4.1.1.  – Egas Moniz e Batalha de Ourique – reinado de D. Afonso Henriques;
2.4.1.2.  – Formosíssima Maria, Batalha do Salado e Inês de Castro – reinado de D. Afonso IV.

Canto IV
1.      – Continuação da narração de Vasco da Gama acerca da história de Portugal:
1.1.    – História da 2ª Dinastia:
1.1.1.  – Revolução de 1383-85:
1.1.1.1.  – Batalha de Aljubarrota;
1.1.2.  – Reinados de D. João I e D. João II:
1.1.2.1.  – Expansão para África;
1.1.2.2.  – Preparativos da viagem à Índia (desejo de D. João II, mas realizado apenas por D. Manuel);
1.1.3.  – Sonho profético de D. Manuel;
1.1.4.  – Despedida das naus em Belém;
1.1.5.  – Velho do Restelo (profecias pessimistas de um velho que se encontrava a assistir à partida da Armada)

Canto V
1.      – Continuação da narração da história de Portugal;
1.1.    – Relato da viagem de Lisboa a Melinde:
1.1.1.  – Grande aventura marítima;
1.1.1.1.  – O Cruzeiro do Sul;
1.1.1.2.  – Fogo de Santelmo;
1.1.1.3.  - Tromba Marítima;
1.1.1.4.  – Capacidade de ultrapassar grandes perigos e obstáculos:
1.1.1.4.1.   – Hostilidade dos nativos – episódio de Fernão Veloso;
1.1.1.4.2.   – A fúria de um monstro – episódio do Adamastor;
1.1.1.4.3.   – A doença e a morte provocadas pelo escorbuto;
2.      – Crítica do Poeta aos que desprezam a Poesia.

Canto VI
1.      – A Armada sai de Melinde com destino a Calecute;
2.      – Baco pede auxílio a Neptuno para que os portugueses não cheguem à Índia;
3.      – Neptuno, influenciado por Baco, convoca um Consílio dos Deuses Marinhos:
3.1.    – Éolo fica responsável por soltar os ventos e afundar a Armada portuguesa;
4.      – Os marinheiros ouvem despreocupadamente Fernão Veloso a contar o episódio dos Doze de Inglaterra;
5.      – Surge uma violenta tempestade:
5.1.    – Vasco da Gama, apercebendo-se do perigo, invoca a proteção de Deus;
5.2.    – Vénus ajuda os portugueses:
5.2.1.  – As Ninfas seduzem os ventos a fim de dissipar a tempestade;
6.      – As embarcações avistam Calecute;
7.      – Vasco da Gama agradece a Deus;
8.      - O Poeta reflecte sobre o valor da fama e da glória conseguidas através de grandes feitos.

Canto VII 
1.      – A Armada chega a Calecute;
2.      – Elogio do Poeta à expansão portuguesa como evangelizadora:
2.1.    – Crítica às nações que não seguem o exemplo português;
3.      – Descrição da Índia;
4.      – Primeiros contactos entre portugueses e indianos, através de um mensageiro;
5.      - O mouro Monçaide visita a nau de Vasco da Gama e descreve o Malabar;
6.      – Os portugueses desembarcam:
6.1.    – São recebidos pelo Catual e posteriormente por Samorim;
7.      – O Catual visita a Armada;
7.1.    – Pede a Paulo da Gama que lhe explique o significado da bandeira nacional;
8.      – Invocação às ninfas do Tejo e do Mondego;
8.1.    – Crítica aos opressores e exploradores do povo;

Canto VIII
1.      – Paulo da Gama explica a bandeira ao Catual;
2.      – Intervenção de Baco contra os portugueses:
2.1.    – Aparece em sonhos a um sacerdote brâmane, convencendo-o que os portugueses têm como objetivo o roubo;
3.      – Samorim interroga Vasco da Gama que regressa às naus;
4.      – Vasco da Gama retido por Catual:
4.1.    – O Catual só permite que os portugueses partam após estes terem entregue todas as fazendas que traziam;
5.      – O Poeta reflete sobre o vil poder do ouro.

Canto IX
1.      – Os portugueses saem de Calecute, depois de vencerem algumas dificuldades;
2.      – Início da viagem de regresso à pátria;
3.      – Vénus prepara uma recompensa para os navegadores – Ilha dos Amores;
4.      – A mando de Vénus, Cupido atinge as Ninfas para que estas recebam amorosamente os portugueses;
5.      – A Armada avista a Ilha dos Amores;
5.1.    – Os navegadores desembarcam e encontram as Ninfas que se deixam perseguir e seduzir;
5.2.    – Tétis explica a Vasco da Gama o motivo daquele encontro;
5.3.    – Vasco da Gama fica a conhecer as glórias futuras dos portugueses;
6.      – Explicação da simbologia da Ilha;
7.      – O Poeta reflete sobre a forma de alcançar a Fama.

Canto X
1.      – Tétis e as Ninfas oferecem um banquete aos portugueses;
2.      – O Poeta invoca Calíope;
3.      – Uma Ninfa profetiza o futuro glorioso dos portugueses no Oriente;
4.      – Tétis mostra a Máquina do Mundo a Vasco da Gama, indicando o futuro alcance do Império Português;
5.      – Despedida dos portugueses e regresso a Portugal;
6.      – O Poeta termina esta epopeia, lamentando o seu destino de poeta infeliz e incompreendido;
6.1.    – Exortação ao rei D. Sebastião para continuar a glória dos portugueses.

Sem comentários:

Enviar um comentário