“(...) a evocação das situações e personagens
do passado é, aqui, também, o pretexto (ou a máscara imposta pela censura),
para falar do presente, não porque a História se repita mas para dela tirar exemplo.”
Luís Francisco Rebello, in Dicionário da Literatura Portuguesa
Fazendo
apelo à tua experiência de leitura da obra Felizmente há luar!, de Luís
de Sttau Monteiro, comenta a afirmação transcrita, num texto bem estruturado,
de oitenta a cento e trinta palavras.
Tópicos de resposta:
-
Tempo da
escrita – ditadura de Salazar – anulou a liberdade de expressão;
-
Necessidade
de encontrar subterfúgios para fugir à censura;
-
A “máscara”
utilizada por Luís de Sttau Monteiro consistiu em retratar o passado para
espelhar o presente, levando à reflexão crítica com base no representado;
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Paralelismo
histórico-metafórico: presença de poderes ditatoriais; falta de liberdade;
repressão; a esperança na liberdade, incorporada em dois generais assassinados
(Gomes Freire de Andrade e Humberto Delgado); a ligação do poder à igreja; a
justiça vendida ao poder;
-
Teatro épico
– efeito de distanciação - século XIX com o pretexto, como metáfora do século
XX.
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Teatro épico
como forma de denúncia e arma política;
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