Proposta de
correção do Manual – Expressões – Porto Editora – p. 306
1.
O
título do texto, extraído do excerto, anuncia a chegada de um dia particular e
há muito desejado. Sucessivos adia- mentos fizeram com que a data da sagração
das primeiras pedras do con- vento de Mafra fosse aguardada com expectativa e,
daí, o uso do conector com valor conclusivo, indicando o final de um tempo de
espera.
2.
17
de novembro de 1717 (ll. 45-46).
2.1.
e.
2.2.
1711:
d., f., h.; 1730: a., b., g., i.; 1739: c., f.
3.
c.
Outros
tópicos a ter em conta na exploração deste texto:
- a prolepse utilizada na expressão “metros é
o que dizemos hoje” (ll. 4-5);
- a adaptação, com valor crítico, do adágio
popular na passagem “afinal continua a ser por eles que se medem os
homens” (ll. 5-6);
- o recurso à ironia na descrição da figura de
D. João V;
- a utilização sarcástica da hipálage em “devotas
lágrimas” (l. 34);
- os comentários críticos do narrador,
nomeadamente no final do terceiro parágrafo;
- o uso significativo da interjeição em “Ai o
dia seguinte” (ll. 40 e 44) e o efeito produzido com a repetição desta
mesma exclamação;
- a comicidade produzida pela enumeração dos
elementos que fazem ajoelhar os populares (ll. 59-60);
- a expressividade do conector “Enfim” (l.
61), usado no final do excerto;
- a simbologia da referência aos “trinta
dinheiros” (l. 63), em ligação com os “trinta degraus” (l. 63)
que desce D. João V.
- Cruzamento das linhas diegéticas nas quais se
centra e sobre as quais reflete o romance: a construção da passarola e a
construção do convento de Mafra.
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