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domingo, 14 de junho de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Análise de excerto do capítulo XXIII - Memorial do Convento
Proposta de
correção do Manual – Expressões – Porto Editora – p. 317
- O
excerto corresponde aos momentos finais da ação de Memorial do Convento.
No dia da sagração do convento de Mafra, Blimunda, que fora com os
cunhados ver as celebrações, decide partir à procura de Baltasar. Através
do processo narrativo do sumário, o narra- dor relata, em poucas linhas, o
percurso de Sete-Luas até encontrar Baltasar num auto de fé, nove anos
depois de iniciadas as suas buscas.
2. Partindo na sua jornada com a alma “negra” como
a “noite”, com receios e saudades de Baltasar, Blimunda só considerará
como “boa viagem” (l. 13) a que desencadeia para encontrar Baltasar “Se
o encontrar” (l. 13).
3. Blimunda sente uma força maior agindo sobre si
sempre que tenta alimentar-se. O pressentimento de que deverá ficar em jejum
acaba por confirmar-se quando depara com o auto de fé em que Baltasar é
supliciado, pois necessitaria, finalmente, de olhá-lo por dentro e de recolher
a sua vontade.
Análise de excerto do capítulo XVI - Memorial do Convento
Proposta de
correção do Manual – Expressões – Porto Editora – p. 314
- Ida de Scarlatti à quinta, viagem na passarola
simultânea com as buscas do Santo Ofício em casa do padre Bartolomeu e com
a caminhada de regresso de Domenico Scarlatti.
- Ao ver a passarola, em que não pôde seguir, o
músico “acena com o chapéu, uma vez só” (l. 16), disfarça e finge
não conhecer os que nela viajam para não denunciar a sua ligação ao
projeto. Caso algo corra mal, não levantaria suspeitas sobre si próprio.
Análise de excertos do capítulo XIV - Memorial do Convento
Proposta de
correção do Manual – Expressões – Porto Editora – p. 312
1.1.
Domenico
Scarlatti dirige-se ao padre Bartolomeu, começando por falar das construções de
D. João V para, logo em seguida, introduzir a temática que desperta o seu
interesse e razão pela qual procura o clérigo: a construção de um engenho
voador.
2.
O
narrador alude aos jogos estilísticos típicos da literatura da época barroca,
em que o sentido das palavras era frequentemente ofuscado pelas construções
cultistas e conceptistas.
3.
O
músico consegue levar o padre Bartolomeu a revelar-lhe a passarola ao colocar
em causa a hipótese de ser possível voar, pois, segundo ele, “só a música é
aérea” (ll. 21-22).
Análise de excerto do capítulo XIII - Memorial do Convento
Proposta de
correção do Manual – Expressões – Porto Editora – p. 308
- O
padre Bartolomeu refere que, no processo de subida da passarola, “as
vontades são, de tudo, o mais importante” (ll. 8-9), pois são elas que
farão a máquina desligar-se da força magnética da Terra. Daí a necessidade
de um grande número de vontades (duas mil).
2. Todos os acontecimentos sociais mencionados são
frequentados por multidões. Por isso, poderia parecer fácil a Blimunda neles
recolher muitas vontades. Contudo, segundo Bartolomeu Lourenço, tal só acontece
nas “procissões”, que constituem “ocasiões em que as almas e os
corpos se debilitam” (ll. 11-12). As “touradas” e os “autos de
fé”, pela força e pela violência nelas verificadas, tornam “mais
fechadas as nuvens fecha- das que as vontades são” (ll. 14-15), evitando a
sua captação.
Análise de excertos do capítulo XII - Memorial do Convento
Proposta de
correção do Manual – Expressões – Porto Editora – p. 306
1.
O
título do texto, extraído do excerto, anuncia a chegada de um dia particular e
há muito desejado. Sucessivos adia- mentos fizeram com que a data da sagração
das primeiras pedras do con- vento de Mafra fosse aguardada com expectativa e,
daí, o uso do conector com valor conclusivo, indicando o final de um tempo de
espera.
2.
17
de novembro de 1717 (ll. 45-46).
Análise de excertos do capítulo VII, VIII, XI - Memorial do Convento
Proposta de correção do Manual – Expressões – Porto
Editora – p. 302
1.1.
A
modificação do provérbio serve ao narrador para recordar a promessa de D. João
V, exigível mesmo depois da morte do franciscano a quem a fizera. A transformação
do adágio popular evidencia a sua dimensão moralizadora, destacando a
necessidade de cumpri- mento de compromissos estabelecidos.
2.
D.
João V escolhe o Alto da Vela por lhe parecer um local fértil, rico em água e
próximo do mar.
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