terça-feira, 6 de março de 2018

Conto "Sempre é uma companhia" de Manuel da Fonseca

Manuel da Fonseca, “Sempre é uma companhia”

Metas
Linguagem, estilo e estrutura:
Solidão e convivialidade.

Caracterização das personagens.
Relação entre elas.
Caracterização do espaço: físico, psicológico e sociopolítico.
Importância das peripécias inicial e final.
O conto: unidade de ação; brevidade narrativa; concentração de tempo e espaço; número limitado de personagens;
A estrutura da obra;
Discurso direto e indireto;
Recursos expressivos.


segunda-feira, 5 de março de 2018

Conto - "Famílias desavindas" de Mário de Carvalho

Mário de Carvalho -
“As famílias desavindas”

Linguagem, estilo e estrutura:
História pessoal e história social: as duas famílias.
Valor simbólico dos marcos históricos referidos.
A dimensão irónica do conto.

A importância dos episódios e da peripécia final.

O conto: unidade de ação; brevidade narrativa; concentração de tempo e espaço; número limitado de personagens;
A estrutura da obra;
Discurso direto e indireto;
Recursos expressivos.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Ideias-chave dos poemas de Mensagem não analisados em aula

O DOS CASTELOS - Primeira parte – Brasão – Os Campos

A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.

O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.

Fita, com olhar esfíngico e fatal,
O Ocidente, futuro do passado.

O rosto com que fita é Portugal.

Þ         A missão de Portugal é fitar o futuro e o mistério e ligar espiritualmente o ocidente e o oriente

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Nevoeiro - análise


Quinto Império - análise


A Última Nau - análise


Mar Português - análise


O Infante - análise


D. Sebastião, Rei de Portugal - análise


D. João o Primeiro - análise


D. Dinis - análise


Ulisses - análise


sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Fragmentos do Livro do Desassossego de Bernardo Soares sugeridos nas Metas Curriculares

Bernardo Soares
Fragmento 1
(our childhood's playing with cotton reels, etc.)

Eu nunca fiz senão sonhar. Tem sido esse, e esse apenas, o sentido da minha vida. Nunca tive outra preocupação verdadeira senão a minha vida interior. As maiores dores da minha vida esbatem-se-me quando, abrindo a janela para a rua do meu sonho, esqueço a vista no seu movimento.
Nunca pretendi ser senão um sonhador. A quem me falou de viver nunca prestei atenção. Pertenci sempre ao que não está onde estou e ao que nunca pude ser. Tudo o que não é meu, por baixo que seja, teve sempre poesia para mim. Nunca amei senão coisa nenhuma. Nunca desejei senão o que nem podia imaginar. À vida nunca pedi senão que passasse por mim sem que eu a sentisse. Do amor apenas exigi que nunca deixasse de ser um sonho longínquo. Nas minhas próprias paisagens interiores, irreais todas elas, foi sempre o longínquo que me atraiu, e os aquedutos que se esfumavam quase na distância das minhas paisagens sonhadas, tinham uma doçura de sonho em relação às outras partes da paisagem — uma doçura que fazia com que eu as pudesse amar.